É nesta quinta-feira (20), no Mané Garrincha, em Brasília, que a seleção tem a chance de, mais uma vez, reatar relações com a torcida e ganhar moral para enfrentar os campeões mundiais argentinos, sem Lionel Messi, machucado, na terça (25), no Monumental de Núñezdownload tigrinho, em Buenos Aires.
Sem botar o carro adiante das bolas, mas já botando, Pachecos poderão argumentar que aos hermanos faltará Messi assim como para nós faltará Neymar, só que não é bem assim.
Eles terão desfalque importante, e nós a chamada ausência que preencherá uma lacuna.
Antes, porém, tem a Colômbia, em quarto lugar nas Eliminatórias, uma posição e um ponto acima do inconfiável time da CBF, que padece de falta de comando e personalidade, da presidência ao vestiário.
A rara leitora e o raro leitor perguntam: como é que um time pode formar trio de ataque com Raphinha, Rodrygo e Vinicius Junior e jogar mal? Ou um quarteto ao acrescentar Estêvão? Ou até mesmo um quinteto, como prega o romântico Matinas Suzuki desde o século passado, adicionando Endrick?

(Matinas argumentava com o quinteto do Barcelona —o holandês Cocu, o português Figo, o brasileiro Rivaldo, o também holandês Kluivert e o espanhol Luis Henrique— que, em 1999, dirigido por outro holandês —só podia ser—, Van Gaal, enfiou 3 a 0 no Real Madrid campeão europeu e mundial).
Pode-se argumentar que Cocu não era exatamente atacante, era mais um curinga, como Matinas frisava, como é bom realçar que no Barcelona, naquele El Clasico em 1999, no Camp Nou, jogava também Pep Guardiola —como sexto atacante?!
Cada vez mais, e novamente, porque as ondas vão e voltam na vida diferentemente do que no mar, joga-se futebol sem posições fixas e é obrigação dos treinadores achar como escalar os melhores —e deles tirar tudo de bom segundo as qualidades de cada um.

Se assim não for nem será preciso de treinador, bastará um burocrata, distribuidor de camisas segundo o bom senso da maioria, e do cozinheiro incapaz de ir além do arroz com feijão —não que seja ruim a mistura bem temperada, muito ao contrário.
Aparentemente não temos nem uma coisa nem outra, e todos nós, loucos por futebol, estamos também loucos por poder desfrutar de bons espetáculos da seleção, porque a classificação para a Copa-26, no triângulo das loucas bermudas de Donald Trump, é obrigação.
Lembremos que nestas Eliminatórias, pela quinta rodada, em Barranquilla, deu Colômbia, de virada, por 2 a 1, primeira vitória colombiana sobre a seleção brasileira pelo torneio.

No confronto geral a vantagem verde e amarela é ainda colossal, 21 vitórias contra quatro derrotas e 12 empates. É no retrospecto mais recente que as coisas se complicam e explicam por que a seleção tem mais irritado que agradado: em dez partidas, quatro vitórias brasileiras, duas colombianas e quatro empates.
Por que falar da seleção se é motivo de irritação? Por que tratar das datas Fifa se são um porre? Por que mencionar os estaduais se são tratados no diminutivo?
Eis três perguntas recorrentes das raras e raros para uma única resposta óbvia: porque é o que temos para o momento.
E a Libertadores?
Nossos times são sempre os favoritos. Sem jogos fáceis e sempre com decepções no meio do caminho.

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